A Festa Nacional do Pinhão, um dos maiores eventos culturais e gastronômicos do Sul do Brasil, realizado anualmente em Lages, encerrou os dez dias de festividade no último domingo, dia 02 de junho.
Pelo evento passaram milhares de pessoas, que aproveitaram a típica culinária serrana à base do pinhão, os shows culturais, as apresentações nativistas e os grandes nomes da música brasileira como Gusttavo Lima, Luan Santana, Ana Castela, Gustavo Mioto, CPM 22 e tantos outros artistas renomados. A grade de programação contou com mais de 60 shows. Diretor da AME – Arte, Música, Entretenimento, Ricardo Avlis contou um pouco sobre a dedicação da empresa na organização da Festa do Pinhão, o balanço do evento e os projetos para 2025.
Catarinas: Ricardo, mais uma edição encerrando e qual balanço você faz da 34ª Festa Nacional do Pinhão?
Ricardo Avlis: Mais um ano de muito aprendizado, um ano de superação. Conseguimos montar um casting que nos enche de orgulho. Trouxemos artistas de renome nacional para a Festa do Pinhão. Cinco dos maiores nomes brasileiros do top 10 Brasil estiveram aqui. Também tivemos outros artistas gigantes nos dias gratuitos, como Traia Véia, Munhoz e Mariano, Corpo e Alma e tantos outros. Encerramos no domingo com o alto astral do Pop Rock, com as bandas CPM 22 e Ultraman, e também a banda local Ondastral, uma banda que foi uma descoberta muito gratificante para mim quando soube que eram de Lages.Cada artista, cada momento está gravado na memória de todos que presenciaram o evento
Catarinas: É uma verdadeira corrida contra o tempo para manter a qualidade destes dez dias, qual a fórmula para tudo dar certo?
Ricardo: Foram dez dias de uma maratona intensa de shows. Resumindo, são cerca de 100 dias de muito trabalho e uma imersão na busca pela qualidade desse festival que eu considero o maior festival de Santa Catarina.
Catarinas: E o que falar sobre o feat perfeito apresentado nesta edição da Festa do Pinhão que, traduzindo, trata das parcerias?
Ricardo: Então, ficou comprovado que o tema escolhido para esse ano foi o ideal, porque tivemos no palco vários feats. Tivemos vários feats com o público, feats acontecendo a todo momento nas ruas da cidade, nos restaurantes, no comércio local.
Catarinas: Uma parceria muito importante dessa edição foi a questão do resgate da tradição e da cultura serrana. A festa abriu as portas para vários momentos referentes ao tradicionalismo. É isso que se busca? É isso que a festa quer?
Ricardo: Eu acredito que resgatar a origem da festa é talvez o trabalho mais delicado a ser feito e que não pode ocorrer de qualquer forma. É preciso ter muito zelo para manter as origens sempre bem posicionadas. Neste ano, tivemos a Casa da Tradição, com distribuição gratuita de pinhão todos os dias. Um local que pode trazer um pouco da essência serrana, de Lages e da festa para todos. Também tivemos o espetáculo da tradição no palco principal, com dança do CTG Planalto Lageano e declamação. Um dos maiores poetas do Sul, declamador, artista plástico e artesão, Adriano Alves compôs uma obra exclusiva para a Festa Nacional do Pinhão. Foram pequenas pílulas para começar uma caminhada para levar a tradição para dentro da festa, no lugar que ela merece estar.
Catarinas: A festa encerra neste domingo, mas amanhã já se começa a pensar no futuro?
Ricardo: A festa encerra neste domingo e segunda-feira nós, da AME, começaremos a pensar em tudo que podemos fazer daqui pra frente. Em nosso radar já estão shows do SPC, Cabaré, Luan Santana e Jorge e Mateus para ocorrer em breve no Sul. Temos ainda um olhar diferenciado para possíveis eventos que possam ocorrer em Lages em outra época do ano.