O Brasil celebrou a estreia da Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) com concertos inaugurais que contaram com salas lotadas nas cidades de Florianópolis e Joinville. Em Florianópolis, quase mil pessoas ocuparam todos os lugares do Teatro Ademir Rosa, no dia 26 de junho, enquanto o concerto em Joinville, realizado no dia 27 de junho na Sociedade Harmonia Lyra, atraiu cerca de 500 pessoas, consolidando o sucesso dessa nova iniciativa no cenário da música de concerto no Brasil.
Com a regência do renomado maestro Roberto Minczuk, titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e Diretor Musical da New Mexico Philharmonic (EUA), a OFiC apresentou o concerto “Lumina Ignis – Luz e Transformação”, com um programa diversificado que encantou as plateias. Destaque para a performance da soprano brasileira Maria Carla Pino Cury e do tenor argentino Santiago Martinez, que trouxeram ainda mais brilho às apresentações.
O programa dos concertos incluiu a estreia mundial de uma peça da compositora francesa Elodie Bouny, “Ignis II”, que reforça o compromisso da OFiC com a conscientização ambiental e o desenvolvimento do pensamento crítico do público. Essa obra é uma homenagem à Floresta Amazônica e um alerta sobre sua deterioração, alinhando-se com o conceito de “Music of Climate Change” (“Música da Mudança Climática”).
Um dos pontos altos das apresentações foi a execução da Sinfonia Nº 3 em Mi Bemol Maior, Op. 55, “EROICA”, de Beethoven. Considerada um marco na história da música ocidental, a sinfonia foi interpretada de maneira magistral, levando o público a uma viagem pelas etapas da vida de um herói — desde o nascimento até a vitória espiritual. Esta obra, que simboliza a libertação criativa e a superação individual, foi inicialmente dedicada a Napoleão Bonaparte e é composta por quatro movimentos que ilustram essa jornada heroica.
A OFiC, com sua proposta inovadora, visa promover a música de concerto integrando ações educativas, sociais e de conscientização ecológica, diversificando os programas musicais e promovendo o desenvolvimento abrangente dos músicos.
A orquestra tem o incentivo das empresas Agricopel, Celesc, Ciser, Havan, Grupo Novo Brasil e Imperatriz por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC) do Governo de Santa Catarina e das empresas Ciser, Diamante, Engie, Multilog, Portobello, Distlé por meio da Lei Rouanet, e apoio da Fundação Galeto’s e Instituto Pedra Branca. Os concertos, que tiveram entradas gratuitas, buscaram ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul por meio de doações voluntárias de alimentos, roupas de inverno e produtos de higiene.
“A Orquestra Filarmônica Catarinense representa uma conquista significativa para o Brasil, selecionando excelentes músicos de diferentes lugares do país e de fora. Em uma nação multifacetada e reconhecida por sua excelência em várias áreas, incluindo a música de concerto, a chegada da OFiC marca um avanço importante no desenvolvimento cultural e educacional, simbolizando o melhor de nossa sociedade. Com o Brasil sendo um país rico em talento e determinação, iniciativas como a OFiC são essenciais para fortalecer a expressão cultural e musical, destacando ao mundo a diversidade e profundidade de nossa identidade nacional,” afirma Pablo Rossi, diretor artístico da OFiC. Nos próximos dias 13 e 14, o grupo de cordas da OFiC faz apresentações no mais importante evento brasileiro ligado à música de concerto: o Festival de Inverno de Campos do Jordão (SP).
Sobre a Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC)
Acreditamos que somar é a solução mais inteligente para criar um futuro melhor. Pensando nisso, a OFiC está criando ações que serão capazes de incentivar mais Inclusão e Sustentabilidade, usando a Música e as Artes como ferramentas para isso.
A Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) nasce com uma proposta revolucionária para disseminar a música de concerto integrando continuamente ações educativas, sociais e conscientização ecológica. Além do repertório sinfônico clássico, a OFiC valoriza a prática de música de câmara, com programas musicais diversificados e promove o desenvolvimento abrangente dos músicos.
Inovamos no formato de nossos programas musicais temáticos, envolvendo nossa plateia e convidando os ouvintes a participarem no processo de performance, seguindo o conceito “musicking”.
Além disso, valorizamos a formação artística individual dos músicos, oferecendo projetos que incluem oficinas musicais, apresentações solo e em grupos menores, proporcionando um ambiente que incentiva o crescimento artístico.
HALLO! Magazine surge em 2013, com edições impressas, com notícias orientadas à soluções, despertando interesse e engajamento de seus leitores e leitoras. Em 2022, já é multiplataforma (formatos impresso e eletrônico).
