Como são feitos os hot-dogs pelo mundo? Reprodução/Internet

Como são feitos os hot-dogs pelo mundo?

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O hot dog, ou cachorro-quente, é um dos pratos mais versáteis já criados, com inúmeras variações ao redor do planeta, que levantam muitas curiosidades aos apreciadores da iguaria. 

Em 9 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Cachorro-Quente. A data foi escolhida porque acredita-se que o sanduíche foi criado neste dia em 1884, na cidade de Nova York, Estados Unidos.

Conexão123, plataforma de incentivo a experiências de viagens, preparou um guia com a história da criação da iguaria e as receitas mais inusitadas e populares.

Como são feitos os hot-dogs pelo mundo? Reprodução/Internet
Como são feitos os hot-dogs pelo mundo? Reprodução/Internet

Tipos de cachorro-quente ao redor do mundo

Mas, afinal, onde surgiu o hot dog? Muitos acreditam que o lanche foi criado na cidade de Nova York, no século XIX. A receita tradicional leva salsicha grelhada, dentro de um pão específico, cebola, ketchup e mostarda.

Ainda hoje, essa é a combinação de ingredientes mais comum do lanche nos food trucks espalhados pelas ruas da Big Apple. Um dos mais tradicionais é o do Nathan’s, que funciona desde o ano de 1916 e já é uma atração por si só.

Encontre o lanche em food trucks nas ruas de New York, uma das mais tradicionais é o Nathan’s. Reprodução/Internet
Encontre o lanche em food trucks nas ruas de New York, uma das mais tradicionais é o Nathan’s. Reprodução/Internet

À medida que diferentes culturas se apropriaram do cachorro-quente, incrementando o prato com novos e inusitados elementos culinários, a receita original acabou sofrendo inúmeras modificações, desde os ingredientes até a forma de servir.

Nos EUA existem outras variações de hot dog. Por exemplo, encontramos nos lugares para comer em Washington o half-smoke, uma alternativa que leva linguiça defumada e grelhada servida com pão e molho de cachorro-quente e pimenta-malagueta.

Indo para a América do Sul, chegando ao Chile, temos os completos, uma espécie de cachorro-quente com abacate amassado, tomates picados, cebola e maionese artesanal.

Já na Guatemala, existem os shucos, recheados com salsichas cortadas, chorizo, salame, entre outras carnes, servidos com guacamole, repolho picado, maionese e mostarda.

Os panchos, na Argentina, também são amplamente difundidos em território portenho. O diferencial deles é o seu tamanho, que, geralmente, é bem maior do que o usual em outros países, servidos com palitos de batata crocantes, tomates e seus molhos favoritos.

Mas é na Ásia que encontramos um dos cachorros-quentes mais únicos do mundo, mais especificamente na Coreia do Sul. Espetada em um palito de churrasco, a salsicha é envolvida em um pão com ketchup e mostarda. É um dos tipos de hot dog pelo mundo mais inusitados.

O cachorro-quente coreano é um dos mais diferentes, servido espetado em um palito de churrasco com salsicha envolvida no pão. Reprodução/Internet

Os hot dogs também são bem consumidos na Europa. Na Alemanha, os diferenciais são o repolho picado e fermentado, a mostarda, e umas das melhores salsichas do mundo. Afinal, eles são especialistas nesse tipo de embutido.

O cachorro-quente também ganhou as ruas das principais cidades da França, com a salsicha servida em uma baguete e com queijo gruyère.

Na Islândia, você pode comer o melhor cachorro-quente do mundo! Essa recomendação é do jornalista e crítico de gastronomia Nenel Neto, que descreve o lanche em minúcia. Contudo, os grandes diferenciais são o pão, mantido no vapor, e a salsicha, à base de carne de cordeiro. Ainda são acrescentados cebola, ketchup, mostarda doce islandesa e remoulade.

Por fim, mas não menos importante, temos o boerie roll, na África do Sul, um preparo com pão e boerewors – uma salsicha típica feita com vitela e temperos variados. Também se serve com ketchup e cebola. Todas essas variações carregam diferenças culturais e ingredientes típicos de cada lugar do mundo.

Curiosidades sobre o cachorro-quente

Conta-se que a criação do lanche se deu a partir da imigração de alemães para os Estados Unidos, mais especificamente para a cidade de Nova York. Além disso, existem outros fatos curiosos e peculiares sobre o prato:

  • Um dos cachorros-quentes mais caros do mundo custou US$ 2,3 mil
  • Certa vez, em uma competição, Joey Chestnut comeu 74 hot dogs em 10 minutos 
  • Os Estados Unidos consomem por volta de 20 bilhões de hot dogs por ano, mais de 50 por pessoa

Variações do hot dog no Brasil

O cachorro-quente também é um dos lanches mais queridinhos entre os brasileiros, sendo que há muitas variações do prato pelos estados do país, das mais simples às mais bem-elaboradas. 

Em São Paulo, por exemplo, a versão mais encontrada é aquela que vai salsicha e purê de batata, complementada com ketchup, mostarda, maionese e batata-palha. Porém, existem versões mais aprimoradas, como no caso do dogão prensado de Osasco.

Sem saímos do Sudeste, no Rio de Janeiro também há o acréscimo de alguns ingredientes ao clássico pão com salsicha, como ovo de codorna, molho vinagrete, queijo parmesão ralado, azeitona e batata-palha.

Em São Paulo é muito comum encontrar o cachorro-quente com purê de batata. Reprodução/Internet

Em Blumenau, terra da Oktoberfest do Brasil, é comum encontrar o lanche servido no pão francês, recheado com chucrute, molho de tomate e mostarda escura, seguindo as tradições germânicas.

Indo para a região Norte, um dos lanches que levam mais elementos do próprio local é o feito no Pará, com uma receita que conta com tucupi, folhas de jambu, vinagrete, repolho e outros ingredientes tradicionais.

Por fim, mas não menos importante, temos o hot dog da Paraíba, representando o Nordeste brasileiro, que leva salsicha, carne moída, molho vinagrete, ovos de codorna, azeitonas, coentro e queijo de coalho ralado.

Conexão123, plataforma de incentivo a experiência de viagens da 123milhas, apresenta conteúdos informativos sobre o turismo no Brasil e no mundo, ajudando os viajantes a decidir e a planejar suas próximas viagens. No site é possível descobrir mais indicações sobre diversos destinos.

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