Foi com pesar que o Ministério da Cultura (MinC) recebeu a notícia da morte do empresário e apresentador Silvio Santos, aos 93 anos, na manhã deste sábado (17).
Dono de bordões famosos e de um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira, construiu um verdadeiro império da comunicação, apesar da origem humilde.
O menino que nasceu nos anos 1930, na Lapa, Rio de Janeiro, era o mais velho de cinco irmãos em uma família judia. Batizado sob o nome de Senor Abravanel, estudou contabilidade e, no tempo livre, vendia canetas e capas plásticas para títulos de eleitor. Não demorou para a voz grave e ritmada chamar a atenção e pequenos trabalhos como locutor de rádio surgirem.
Mas foi o encontro com o empresário Manuel de Nóbrega que mudou a vida de Senor, que foi contratado pela Rádio Nacional. Em 1958 o tino pelos negócios o colocou à frente da empresa Baú da Felicidade.
Isso abriu as portas da tevê para Silvio, que se tornou apresentador de inúmeros programas, até que em 1975 ele venceu a concorrência e conquistou o Canal 11, do Rio de Janeiro, e no ano seguinte, inaugurou a TVS.
Seis anos depois, mais uma concessão e entrou no ar o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
“Silvio Santos é dono de um carisma único. É impossível não lembrar de seus bordões ou ligar a tevê em um domingo e não pensar nele e nos vários programas que já comandou. É com tristeza que recebemos a notícia de sua morte, mas sua alegria, tino empresarial, e uma boa relação com a família são marcas que ficarão para sempre na história”, afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
A Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, às filhas Daniela Patrícia, Rebeca, Renata, Cíntia e Silvia, além dos fãs e admiradores, nosso sincero e mais profundo pesar.
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