O sexo no primeiro encontro está deixando de ser visto como um tabu e se tornando um assunto mais aberto, ligado à autenticidade e ao desejo de se conectar de verdade. Mas o que leva as gerações mais jovens a se aventurarem nessa experiência logo de cara? Em colaboração com a sexóloga e especialista em prazer, Mariah Prado, o Inner Circle, plataforma de relacionamentos que promove conexões significativas, mergulhou fundo nas diferenças geracionais quando o assunto é sexo no primeiro encontro.
Uma pesquisa recente do Inner Circle, que contou com a participação de 1196 usuários, mostra que, embora tanto a Geração Z quanto os Millennials estejam dispostos a transar já no primeiro encontro, as razões por trás dessa escolha podem ser bem diferentes.Um novo jeito de encarar o sexo no primeiro encontro
Os números não mentem: 79.79% da Geração Z e 90.87% dos Millennials dizem já ter feito sexo no primeiro encontro. Embora isso possa parecer um sinal de que todos estão mais liberais, a verdade é que as motivações por trás desses números são bem variadas.
Para os Millennials, sexo no primeiro encontro é visto principalmente como uma parte da sua liberdade sexual, muitos encaram como uma forma de viver suas vidas de maneira mais autêntica e sem medo de julgamentos.
Já para a Geração Z, a coisa parece ser um pouco diferente. Para eles, o sexo no primeiro encontro está mais ligado a uma forma de testar compatibilidade. Mais conscientes sobre saúde mental e com uma pegada forte em comunicação aberta, essa geração não tem medo de falar sobre suas expectativas desde o início. A pesquisa mostra que 35.11% da Geração Z sempre discutem suas preferências sexuais com o parceiro antes de transar, comparado a 26.33% dos Millennials.
O que realmente importa no sexo?
Quando o assunto é o que conta mais na hora do sexo, os resultados também mostram diferenças interessantes. 70.21% da Geração Z e 71.54% dos Millennials colocam a satisfação mútua no topo da lista. Mas quando se trata de conexão intelectual, a Geração Z dá mais valor (46.81%) do que os Millennials (33.64%), que também levam bastante em consideração a aparência física das suas parcerias (31.51%).
“Para a Geração Z, sexo no primeiro encontro não é só sobre prazer físico, mas sobre entender se existe uma compatibilidade real, tanto emocional quanto intelectual,” explica a sexóloga.
Conversar sobre sexo tá em alta
A Geração Z e os Millennials têm abordagens diferentes quando o assunto é falar sobre sexo. A Geração Z é a que mais discute abertamente suas preferências, com 35.11% ‘sempre’ abordando o tema, enquanto a maioria dos Millenials está aberto a isso de vez em quando(52.51%).
Mas o que realmente chamou atenção na pesquisa foi o resultado das gerações mais velhas, que foram na contramão do que a gente costuma imaginar. A Geração X (43-58 anos) e os Baby Boomers (59-77 anos) são as gerações em que uma menor porcentagem afirma que ‘não’ discute abertamente suas preferências
sexuais com um parceiro antes do sexo. Talvez a maturidade e a experiência — incluindo divórcios, perdas e novas fases da vida — tenham trazido uma nova perspectiva: o prazer é um direito inegociável, não algo que dá pra abrir mão em nome da conveniência ou de antigos confortos.
Ao invés de serem apenas conformistas, muita gente nessas faixas etárias está num momento em que existe menos pressão pra agradar os outros e mais liberdade para explorar o que realmente faz sentido pra si.
“A intimidade não é só sobre o que acontece na cama, mas também sobre como falamos sobre isso, como expressamos nossos desejos, inseguranças e limites.” reforça Mariah Prado.
Repensando o sexo no primeiro encontro
Com a mudança de mentalidade sobre o sexo no primeiro encontro, fica claro que o assunto é muito mais do que um simples “sim” ou “não”. Para os Millennials, pode ser uma maneira de se expressar e aproveitar a liberdade. Para a Geração Z, pode ser uma chance de entender melhor o parceiro logo de cara. Em ambos os casos, o foco está em viver experiências autênticas e criar conexões reais!
Sobre o Inner Circle
O Inner Circle foi criado em Amsterdã em 2012 e é uma comunidade global de pessoas solteiras e autênticas em busca de novas conexões significativas.
Diferenciando-se do modelo convencional de dating, a plataforma parte da convicção de que opostos não se atraem e de que interesses e estilos de vida compartilhados são fundamentais para se conectar verdadeiramente. Para isso, foca em proporcionar experiências únicas para seus membros, com base em suas preferências gastronômicas, culturais, destinos de interesse, ou tipos de programas favoritos.
Não se trata de quantidade: a comunidade é pautada em qualidade por natureza. Para isso, uma equipe interna realiza uma verificação cuidadosa de cada perfil, para garantir a entrada de pessoas que têm mais em comum do que simplesmente estarem solteiras.
O Inner Circle destaca-se por oferecer recursos exclusivos, incluindo filtros avançados para refinar a busca com base em interesses comuns e uma ferramenta anti-ghosting no chat, tornando as interações mais significativas e evitando situações constrangedoras.
A experiência Inner Circle vai além do ambiente digital, estendendo-se a experiências exclusivas realizadas globalmente. As festas proporcionam encontros presenciais, fortalecendo ainda mais os laços entre os membros.
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