1. Quais são os meios de comprar moeda para viajar? Quais são as vantagens e desvantagens?
Os meios são:
Compra em espécie: é sempre importante ter uma quantidade em espécie como garantia, pois não são todos os comércios que aceitam cartões e nem todos os lugares possuem sinal de internet. A desvantagem dessa opção é a falta de segurança em andar com o dinheiro.
Cartão pré-pago: é uma opção com custo alto devido ao IOF de 5,38%, porém é uma ótima opção para pais que querem controlar os gastos do filho no exterior ou empresas que querem controlar gastos de funcionários em viagens.
Contas internacionais: hoje existem diversos tipos de contas internacionais digitais, e essa é a opção mais indicada devido à segurança e baixo custo. A única desvantagem é depender de caixas eletrônicos para saque da moeda ou de internet para utilização do cartão.
2. Quais são as opções de câmbio disponíveis no mercado e como obter a melhor taxa de câmbio?
Para viagens, as opções de câmbio são: turismo e comercial.
A taxa turismo é para os cartões pré-pagos e para compra da moeda em espécie, e é a taxa com maior custo. Já a taxa comercial serve para as transferências internacionais.
Indicamos que as compras sejam realizadas de maneira fracionada. Isto é, comprar/operar em duas ou mais vezes. Para isso, é preciso se planejar com antecedência e acompanhar o mercado de câmbio. Desta forma, você pode aproveitar um momento de queda para garantir uma boa cotação e comprar parte do valor, e ainda ter tempo para caso a cotação caia ainda mais, de comprar a segunda parte. Assim, é possível realizar uma taxa média das operações/compras.
3. Qual é a melhor forma de obter moeda estrangeira para viagens em períodos de férias, como por exemplo, julho e dezembro?
Independente da época, a melhor forma é levar parte do valor total em espécie e o restante em uma conta internacional.
4. Como acompanhar as flutuações cambiais antes e durante o período de férias para planejar melhor uma viagem?
O ideal é que você tenha essa preocupação com o câmbio no momento do planejamento da compra, ou seja, sempre antes da sua viagem; dessa forma você aproveita suas férias com maior tranquilidade. O acompanhamento deve ser feito através da cotação comercial da moeda.
5. Há recomendações dos melhores destinos internacionais para viajar nas férias de julho considerando a taxa de câmbio atual?
O valor do dólar recuou frente a muitos pares de moedas nos últimos meses, portanto, muitos turistas estão aproveitando o custo menor das viagens internacionais em países que trabalham com o dólar. Além disso, uma boa dica é escolher países onde o real tenha maior força, como Chile, Argentina, Peru, Colômbia e etc para que se tenha um poder maior de compra.
6. Quais são os cuidados que se deve ter ao utilizar cartões de crédito no exterior?
Nunca indicamos a utilização de cartões de crédito devido ao alto custo das tarifas bancárias; além da taxa de conversão da moeda não ser evidente no momento da compra. O cartão tem IOF de 5,38%, que encarece muito as compras. Para quem prefere utilizar cartão, indicamos o uso de cartão de conta internacional, onde é possível realizar as “recargas” com IOF de 0,38% ou 1,1%.
7. Existe o melhor momento para trocar a moeda local pela moeda estrangeira necessária para a viagem planejada?
Sim, o momento vai depender do câmbio. O ideal é que comece a acompanhar com pelo menos 6 meses de antecedência.
8. Quais são os países onde o câmbio é mais favorável para os turistas brasileiros?
Países onde o real possui mais força frente à moeda local, como é o caso dos países da América do Sul.
9. Como saber quanto levar de moeda em uma viagem?
Vai depender muito do local que você está indo, a força da moeda local e o nível de conforto/luxo que você deseja. O ideal é realizar um planejamento com antecedência e pesquisar bem os preços.
10. Qual é a proporção indicada para levar de moeda estrangeira/cartão de crédito/débito/conta global?
De 20 a 30% em papel moeda e o restante em conta global.
11. Quais são os cuidados para comprar moeda estrangeira?
Verifique se a instituição possui registro no Banco Central e a procedência dessa empresa; confirme se os custos estão todos inclusos em sua cotação para não ter surpresas; acompanhe o mercado com pelo menos 6 meses de antecedência da sua viagem e não deixe a compra/conversão para a última hora.
Sobre a WIT – Wealth, Investments & Trust
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