Foi durante seus treinos de musculação que Samantha Zucco, de 23 anos, enxergou a possibilidade de empreender. Estudante de direito, a jovem sempre foi apaixonada por esportes, mas encontrava dificuldades com as roupas de treino, que muitas vezes eram desconfortáveis ou não valorizavam a silhueta de forma satisfatória.
Foi então que surgiu a Athinama. Mesmo sendo estreante no empreendedorismo e no mercado de moda, Zucco decidiu pesquisar sobre a indústria fitness e lançar uma marca de roupas esportivas de alta performance, que oferecesse maior conforto, desempenho e valorização do corpo, sem problemas de transparência.
A Athinama está prevista para ser lançada no mercado na primeira semana de dezembro, com peças voltadas inicialmente para o público feminino, com uma média de valor de R$ 191,00 e um investimento inicial de R$ 200 mil.
A coleção inclui jaquetas, calças, tops e shorts, com destaque para as peças seamless, tecnologia que permite uma produção sem costuras aparentes. Todas as peças são confeccionadas no Brasil e utilizam maquinário importado, possuem tecidos que incorporam fios de LYCRA®, garantindo maciez, secagem rápida e a sensação de uma “segunda pele”, sem comprometer o conforto ou a mobilidade.
Prestes a se formar em direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, a jovem empresária destaca que o maior desafio do primeiro empreendimento é investir em uma área paralela à carreira.
“A parte da moda em si, de criar os produtos, está sendo a mais desafiadora. Meu estilo é básico, low profile. Quis criar um estilo que valorizasse o corpo da mulher durante o treino sem perder a mobilidade”, define. Samantha também explica a origem do nome da marca: “Athinama veio da junção de meu nome com o termo em inglês, ‘atlhetic’. Queria uma personalidade e um nome próprio para a minha marca e que fizesse sentido com o mundo fitness”.
À luz do padrão de comportamento e consumo na Geração Z, Samantha decidiu empreender por meio do e-commerce e dialogar diretamente com seu público-alvo utilizando o Instagram e o TikTok. Um estudo divulgado em outubro pela Big Data Corp, sobre o perfil do E-commerce no Brasil corrobora com a estratégia. A pesquisa revela que o modelo de comercialização vêm sendo o mais comum entre a Geração Z e que 75% das lojas virtuais também se destacam nas redes sociais em comunicação com o público consumidor nascido nos anos 2000.
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