Como investir nos últimos meses do ano?

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Conforme os últimos meses do ano se aproximam, é fundamental que os investidores façam uma análise cautelosa em relação aos seus investimentos. A dinâmica do mercado apresenta desafios e é preciso estar atento para a relação entre a receita e a despesa para evitar surpresas indesejadas.

Eles devem estar atentos a alguns fatores importantes para suas decisões. De acordo com Carolina Borges, head e especialista em fundos imobiliários da EQI Research, o ouro, por exemplo, alcançou máximas históricas, sendo procurado por aqueles que buscam proteção patrimonial em tempos de incerteza. A alta demanda reflete os riscos geopolíticos, como conflitos e a desaceleração da economia chinesa (mesmo com o anúncio recente de pacotes de incentivos), que afetam o mercado global e, indiretamente, empresas brasileiras. Além disso, o mercado de petróleo tem oscilado, enquanto as eleições americanas, que se aproximam, trazem dúvidas que impactam tanto o mercado dos Estados Unidos quanto o doméstico.

Especialista da EQI Investimentos indica opções que podem ser interessantes para essa reta final de 2024. Divulgação

Diante desse cenário, os perfis de investidores podem adotar estratégias específicas de alocação de recursos. A especialista da EQI indica que para os conservadores, uma carteira com 90% em renda fixa e 10% no exterior é recomendada, visando retornos previsíveis e menor volatilidade. Já os moderados, podem diversificar com 65% em renda fixa, 20% em fundos imobiliários e 10% no exterior, adicionando também uma pequena parcela em ações. Os investidores mais arrojados, por sua vez, conseguem buscar retornos superiores ao alocar 55% em renda fixa, 15% em ações e 10% no exterior, assumindo maior volatilidade em suas carteiras.

Para maximizar as oportunidades de investimento até o final do ano, é imprescindível diversificar a carteira. Em fundos imobiliários, o crescimento dos fundos de shoppings e o desempenho consistente de galpões logísticos tornam a diversificação ainda mais relevante. Além disso, os fundos de papel, que têm demonstrado desempenho superior, são uma alternativa para investidores que buscam carteiras mais estáveis.

“Esse é um ponto que vale ressaltar: diversifique o portfólio, não aposte todos os ovos em uma única cesta, especialmente em tempos de incertezas econômicas e alta de juros. Muitos investidores buscam renda passiva com uma grande parte de seus investimentos alocados em fundos imobiliários, o que irá resultar em maior volatilidade em um cenário de juros elevados. Aplicar em outros instrumentos que também oferecem renda passiva, como renda fixa e ações que pagam dividendos, pode ajudar a reduzir a volatilidade da carteira. Para perfis moderados e agressivos, recomenda-se que no máximo 20% da carteira esteja em fundos imobiliários, aproveitando oportunidades que o mercado oferece, mas mantendo um equilíbrio com outros ativos”, orienta Borges.

Além dos fundos imobiliários, os títulos públicos, especialmente pós-fixados, têm se mostrado atraentes, dado o ciclo de alta da taxa Selic. Eles, como o Tesouro Selic, oferecem liquidez e rendimento está atrelado à taxa de juros, tornando-se uma boa opção para perfis conservadores e moderados. Já para quem busca maior rentabilidade, os títulos pré-fixados de prazo intermediário podem proporcionar ganhos significativos com a queda esperada dos juros no futuro, enquanto o Tesouro IPCA+, que garante uma rentabilidade real ao longo do tempo, também pode ser uma excelente opção para diversificar e proteger a carteira de investimentos.

Carolina Borges alerta que, para quem busca investir em fundos imobiliários, a orientação é ser cauteloso. “Em um cenário de juros altos, o retorno exigido para os ativos de risco é superior e é preciso estar preparado para um horizonte de maturação mais longo. Diversos fundos imobiliários têm mostrado resiliência, é até aumento da renda por cota, mas a exigência de uma maior rentabilidade reforça a necessidade de uma análise criteriosa antes de investir”, explica.

Para investidores que estão começando ou que desejam reavaliar suas carteiras, a utilização de ferramentas de comparação de investimentos pode facilitar a tomada de decisões informadas, permitindo que se adequem às condições do mercado e maximizem suas oportunidades de retorno até o final do ano. A EQI Investimentos oferece uma ferramenta completa que pode auxiliar nesses primeiros passos. Acesse este link, tire suas dúvidas e faça simulações.

EQI Investimentos

Atuando oficialmente como corretora de valores e em parceria com o BTG Pactual, a EQI Investimentos possui 11 escritórios em todas as regiões do Brasil (Belo Horizonte, Brasília, Chapecó, Cuiabá, Florianópolis, Itajaí, Joinville, Maceió, Manaus e São Paulo) e uma unidade Miami. Juntos, esses escritórios gerenciam cerca de R$ 34 bilhões em ativos, representando investimentos de aproximadamente 75 mil clientes de todo o país.

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