Hiperpigmentação da pele: por que ela acontece e como tratar

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Alterações hormonais, queimaduras solares, uso de medicações e traumas, como aqueles causados pela depilação, são alguns dos motivos para o surgimento das tão temidas marcas escurecidas na pele. Com tantas causas, é possível preveni-las? E quando não for, como tratá-las? 

A convite de Profuse, marca de dermocosméticos do Aché Laboratórios, a dermatologista Glaucia Ferreira Wedy explica que o conhecido melasma, também chamado de cloasma, é um tipo de hiperpigmentação comum em mulheres. Ele pode ocorrer quando a produção dos hormônios estrogênio e progesterona estimulam o excesso de produção de melanina após a exposição ao sol. 

Por isso, uma das principais formas de prevenção é a proteção solar, tanto com o uso adequado de filtros solares (diariamente!) quanto com o uso de barreiras físicas, como chapéu, guarda-sol e roupas com proteção UV, durante a exposição ao sol. 

De acordo com a médica, nas ocasiões em que a pele fica vermelha, irritada ou desenvolve alguma dermatite, por exemplo, após a depilação, também pode ocorrer o escurecimento. “O processo inflamatório gerado na pele lesada leva ao aumento da produção de melanina, marcando a pele”, diz.

Problema pode ser causado por questões hormonais, traumas ou queimaduras solares; tratamento inadequado pode piorar marcas escurecidas. Divulgação

Não é possível, contudo, identificar a causa das marcas escurecidas sem auxílio médico. Assim, a orientação é sempre consultar um dermatologista caso alguma área do corpo esteja hiperpigmentada. Isso porque as manchas escurecidas podem também indicar um problema de saúde subjacente. 

“A intolerância à glicose, pode levar ao escurecimento de algumas áreas, como a região cervical, e tem o nome de acantose nigricans. A região fica com um aspecto aveludado e hiperpigmentado, sendo necessário consultar um endocrinologista”, afirma a especialista.

Tratamento

O dermatologista é a pessoa recomendada para indicar a melhor maneira de tratar as marcas escurecidas. Portanto, é fundamental fugir das receitas caseiras que pipocam nas redes sociais. O uso de substâncias e produtos que não foram desenvolvidos para serem aplicados na pele ou para o tratamento de hiperpigmentação pode causar irritação e até mesmo piorar o quadro. O limão, por exemplo, é um ingrediente muito popular na internet para a uniformização da pele, porém, seu uso não é indicado e pode aumentar ainda mais as manchas.

“O tratamento vai depender da identificação da causa ou origem da hiperpigmentação. Podem ser usados cremes com ativos que reduzem a formação de melanina, filtros solares translúcidos ou com cor; lasers e peelings químicos”, esclarece a Dra. Glaucia. Alguns ativos que podem auxiliar no tratamento são a cisteamina, o ácido kójico, o alfa-arbutin, a niacinamida e o ácido gálico.

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