Reforçar a educação e a cultura como pilares essenciais na transição para uma economia circular justa e inclusiva é um dos principais enfoques da participação do Movimento Circular, juntamente com organizações parceiras, no 3º Fórum de Economia Circular. O evento está agendado para os dias 14 e 15 de agosto na Expoville, em Joinville (SC), que espera um público de 400 pessoas presenciais. Vinicius Saraceni, diretor geral do Movimento Circular, integrará o painel “Economia Circular sob a perspectiva das ONGs e iniciativas”, compartilhando suas experiências com ações de economia circular no Japão e apresentando exemplos que podem ser replicados no Brasil.
Representantes de organizações parceiras como Valgroup, Dow e Clean Plastic também terão participação nos paineis do evento. A Valgroup, por exemplo, discutirá temas como “Sustentabilidade e ESG: as diferenças entre os conceitos” e “Desafios da reciclagem mecânica: da legislação aos custos”. A Dow abordará questões como “Políticas públicas: tratado global, reforma tributária e seus impactos no setor” e “Descarbonização de fato ou crédito de carbono para compensação? Os desafios dos escopos 1, 2 e 3”. Enquanto isso, a Clean Plastic focará em “Plásticos reciclados pós-consumo de alto desempenho”.
Por sua vez, Vinicius abordará suas experiências no Japão, um país que se destaca especialmente na reciclagem de aparelhos eletrônicos. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, o país asiático produziu 2,6 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022, reciclando 613,4 mil toneladas, o que representa um índice de reaproveitamento de 23,25%.
“O Japão utiliza várias tecnologias avançadas para promover a economia circular, como plantas de reciclagem automatizadas, tecnologias de reprocessamento e sistemas de coleta inteligente com sensores. Isso é amparado pela cultura e pela educação no país, com um sistema educacional que ensina sobre sustentabilidade e economia circular desde cedo – um modelo que poderia ser replicado no Brasil”, comenta Vinicius.
Ele enfatiza que o que fez do Japão uma sociedade circular, um modelo que pode ser replicado no Brasil, foi a mudança cultural, e reforça que isso pode ser alcançado através da cooperação entre governo, sociedade e setor produtivo. “Mesmo com várias tecnologias, o que realmente faz a diferença no Japão é a corresponsabilidade de todos os atores: governos locais, empresas e consumidores, que, educados desde cedo, entendem seu papel na logística reversa e valorização máxima dos recursos”, conclui.
As inscrições para o 3º Fórum de Economia Circular podem ser feitas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/3-forum-de-economia-circular/2376041?referrer=www.google.com
Sobre Vinicius Saraceni
Empreendedor social, é fundador da Atina Educação e idealizador do Movimento Circular. Agregador e formulador de iniciativas e projetos educacionais em sustentabilidade e economia circular. Impactou positivamente mais de 5 milhões de pessoas com apoio de dezenas de parceiros públicos e privados, por meio de iniciativas educacionais e de fomento à cultura, em diferentes frentes de atuação.
Sobre o Movimento Circular
Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes. O trabalho conta com a parceria pioneira da Dow, empresa de produtos químicos e plásticos, com sede em Michigan, Estados Unidos. O Movimento Circular contabiliza hoje 5 milhões de pessoas impactadas por suas ativações e conteúdos.
Site: https://movimentocircular.io/
Instagram: @_movimentocircular
LinkedIn: company/movimento-circular/
HALLO! Magazine surge em 2013, com edições impressas, com notícias orientadas à soluções, despertando interesse e engajamento de seus leitores e leitoras. Em 2022, já é multiplataforma (formatos impresso e eletrônico).