Na Feira do Livro em Joinville, professora desvenda a arte de se expressar bem

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“O ‘segredo’ da boa expressão, verbal ou escrita, é começar lendo e estudar sempre”, resume Maria Tereza de Queiroz Piacentini, professora e titular da Academia Catarinense de Letras, sobre o tema que traz à 19ª Feira do Livro de Joinville – a palestra “Leitura e escrita: como se expressar bem” está marcada para sexta-feira, 2 de junho, às 9h10, no palco do Expocentro Edmundo Doubrawa. Cerca de 20 autores têm presenças confirmadas, para uma série de atividades, como lançamentos e sessões de autógrafos. (Confira a programação completa em feiradolivrojoinville.com.br/2023).

Maria Tereza Piacentini é titular da Academia Catarinense de Letras e, na Feira, vai autografar a mais recente edição de “Só Vírgula”. Divulgação

Maria Tereza é licenciada em Letras, com mestrado em Educação pela UFSC. Fez a revisão gramatical da Constituição do Estado de Santa Catarina de 1989.  Escreveu livros como “Só Vírgula” (4ª edição), “Não Tropece na Redação: questões de gramática e estilo”, “Não Tropece na Língua; Manual da Boa Escrita” e o e-book “Tira-dúvidas de português para estrangeiros”.

Na Feira do Livro, vai autografar a mais recente edição de “Só Vírgula”, um método fácil, em vinte lições, lançado pela primeira vez em 1996 pela Editora da UFSCar. Ela reforça que todas as edições reúnem exercícios e respostas, “pois checar sua aprendizagem de um conteúdo novo tem grande valor para o estudioso”.

Mas, afinal, como é possível se expressar bem, e qual o papel da leitura nesse aprendizado? “Dizem que ‘quem não lê, não escreve’. É verdade. Mas a mera leitura de livros e jornais não leva ninguém a escrever com propriedade gramatical – o que leva à clareza, essencial num bom texto, entre outras qualidades. É preciso estudo dedicado, na escola ou como autoaprendiz”, ensina a professora.

Para ela, o advento das redes sociais, apesar de demandarem mais rapidez na elaboração do texto, não atropelou a habilidade das pessoas em escrever bem. “As redes simplesmente expõem a inabilidade, o despreparo e o desconhecimento do idioma por parte de muitíssimos usuários. Não é o fato de abreviar palavras que demonstra isso, mas a falta de pontuação, por exemplo, ou problemas graves de sintaxe.”

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