Focado em discutir a importância da circularidade e da governança ambiental, social e corporativa (ESG) na moda e em apoiar as micro e pequenas empresas, o Sebrae está proporcionando uma experiência interativa aos visitantes da Febratex 2024. A feira acontece de 20 a 23 de agosto em Blumenau (SC) e é uma das maiores agendas para o setor têxtil na América Latina.
No espaço, o Sebrae propõe um mergulho dentro da moda circular, para mostrar que a circularidade e o ESG são possíveis dentro desse setor, em união com a alta produtividade e a eficiência energética. Essas duas linhas são trabalhadas dentro do programa que a entidade possui com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Brasil Mais Produtivo.
“O empresário ou a pessoa que sonha em ter o seu empreendimento de moda que visitar o estande pode passar por essa experiência, que consiste em escolher entre três materiais que podem ser transformados em uma peça de moda, que é uma garrafa pet, uma alga marinha ou um cinto de segurança. E a partir dessa escolha ele consegue identificar qual tipo de produto pode ser feito a partir daquele substrato, como vestido, calça ou camisa, e então tirar uma foto em uma espécie de provador virtual”, explica Kamila Merle, gestora nacional de moda do Sebrae.
Os visitantes que já possuem empresa também são convidados a participar de diagnósticos do Sebrae, sendo atendidos por consultores e atendentes no espaço, e direcionados para possíveis atendimentos, independentemente do estado de onde a pessoa vier.
Além do estande, o Sebrae apoiou missões com mais de 160 empresários vindos de 10 estados do Brasil — Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina — para que possam acessar tendências de tecnologia e inovação na feira, além de estabelecer conexões importantes para o crescimento dos negócios.
Shana Steffen, analista de articulação de projetos do Sebrae/RS, veio de Santa Maria para participar da Febratex e ressalta a importância da troca de conhecimentos para os empresários da missão. “Eles conseguem conversar com pessoas de outras regiões e trocar ideias de fornecedores, de componentes e tecnologia principalmente. Estavam bem ansiosos para ver as máquinas, a inovação e aproveitar a feira”, comenta.
A analista conta que antes mesmo da feira começar o grupo já havia fechado negócios, com troca de contatos entre fornecedores e clientes. Dessa região, vieram principalmente empresas de uniformes, bombachas, máquinas de costura e confecções em geral, como de uniformes — tanto escolares quanto operacionais, para empresas e até para CTGs.
“As conexões e oportunidades que uma feira como a Febratex proporcionam a essas micro e pequenas empresas são únicas. Ficamos contentes em receber em Blumenau esse público do Brasil inteiro e de ter a oportunidade de mostrar a importância do setor têxtil para a região”, finaliza Ionita Lunelli, gerente regional do Sebrae/SC.
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